Ontem, fomos na Roda Cultural do Méier, mas antes vale dizer que ficamos cientes de outras rodas que acontecem no subúrbio da cidade. Apesar disso, preferimos optar por estudarmos apenas a do Méier pela facilidade do acesso e a tradição que a roda já tinha.
Assim que chegamos, vimos um espaço público que, diariamente, não é muito utilizado, sendo ocupado por jovens de diferentes classes sociais. Isso já foi um grande ponto positivo que nos fez animar ainda mais para a etnografia. Apesar de antes, termos pensado que seria mais fácil identificar os pixadores, imaginando que o evento concentraria muitos, não foi. Ficamos um tempo na roda, até que avistamos em um lado (ou ao fundo) um grupo de meninos assinando em um caderno. Resolvemos nos aproximar e perguntar se eles tinham visto a postagem que fizemos. Alguns deles achavam que sim, mas explicamos novamente a ideia da etnografia e logo eles toparam participar.
Após conversarmos com eles e eles falarem milhares de coisas. Pedimos para que gravássemos aquilo, assim como contaram para nós. Optamos por colocar todos juntos e alertamos sobre as condições da captação de áudio da câmera. Pedimos para cada um se apresentar e depois levantaríamos questões para quem quisesse comentar, além de eles poderem falar coisas que lembrarem na hora. Deu certo!
Vale comentar que muitos ficaram animados com a possibilidade de aparecer em um 'documentário'. Empolgaram com a ideia de poderem ganhar reconhecimento.