Uma das características mais ressaltadas pelos pixadores que tivemos contato é adrenalina de pixar. Todos eles nos relataram ser uma atividade viciante.
Entre eles as histórias sobre cada pixação são comuns. Dos lugares onde foram, no alto de prédios, vigas de viaduto, becos de favelas, e também das consequências, correr da polícia, de pessoas que não acham interessante ter seus muros e paredes riscados por eles. Mas, como uma famosa frase desse meio diz: "pixo é risco".
E é por risco que eles se sentem estimulados a continuar pixando, nos lugares mais diferentes e perigoso. Para eles, quanto mais difícil for a tela para riscarem, mais gratificante é.
Percebemos aí que a pixação transcende apenas o fato de gravar sua assinatura com tinta em um muro. É quase um esporte para ele, e um esporte radical. Uma frase dita por um dos entrevistados resume bem a relação subjetiva e emocional que eles nutrem com a pixação: "Tem gente que bebe, tem gente que fuma, eu pixo".